Audiência Pública debate valorização e direitos dos motoboys

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Representantes dos motoboys da capital mineira sacrificaram seu dia de trabalho para representar a classe na Audiência Pública solicitada por meio de requerimento do deputado estadual Carlos Henrique (Republicanos) nesta quarta-feira (3), onde foi debatido a valorização, remuneração e direitos da categoria.

Gustavo Avelino Souza (Motoboy)

A reunião teve como destaque o PLC do Governo Federal 12/2024 que trata da regulamentação dos motoristas de aplicativo que rechaçaram qualquer possibilidade de regulamentação da atividade, nos moldes do que está sendo proposto pela União para categoria. Na opinião deles, a proposta pode trazer prejuízos, como o limite de horas trabalhadas e mais impostos.

Para representar esses trabalhadores e darmos voz as suas necessidades, o deputado Carlos Henrique criou a “Frente Parlamentar em Defesa dos Motoboys” onde será debatido sobre diversas ações para a categoria no estado, assim como envolvimento das diversas áreas que trabalham com mobilidade urbana, direitos e apoio para esses trabalhadores.

“Agradeço a participação de todos que estiveram presentes nesta importante reunião. Sou um defensor do livre mercado e que o cidadão precisa ser fortalecido e ter a liberdade profissional que lhe convém”, destacou Carlos Henrique

O deputado Carlos Henrique avalia que a proposta do governo federal não atende aos motoboys. Para ele, dentro de um regime liberal da economia, os próprios trabalhadores sabem o que é melhor para eles e o modelo contratual mais adequado. “O governo não pode chamar os donos de aplicativos e impor aos trabalhadores, goela abaixo, essa regulamentação”, afirmou.

O parlamentar enfatizou a importância do trabalho dos motoboys para toda a economia e defendeu a ampliação do debate por meio de frente parlamentar criada por ele. Carlos Henrique ainda tratou das condições que os motoboys enfrentam, como os perigos do trânsito, o estresse e as muitas horas de trabalho. “A proposta do governo é para arrecadar mais e impor um modelo de sindicato para reforçar o posicionamento ideológico”, criticou.

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