Já faz mais de um ano que as escolas estão fechadas. Alunos, pais e professores fazem o que podem para garantir os estudos durante a pandemia.
Desde o inicio da pandemia crianças e adolescentes continuam com a sensação de que nada mudou. O isolamento social afastou os jovens do convívio social, atividades de lazer, limitou o acesso à internet, intensificou a queda na renda familiar e aumentou a desigualdade social.
Dados do Unicef, compilados a partir do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão a dimensão de um reflexo preocupante da pandemia: o abandono escolar. Em 2019 mais de 700 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não frequentavam a escola, o equivalente a 2% do total da amostra. Em 2020, outra pesquisa (Pnad Covid) – que perguntou se o aluno tinha frequentado as aulas nos últimos 15 dias – revelou que esse percentual havia praticamente dobrado: 3,8%, ou 1,38 milhão de alunos.
